quarta-feira, 11 de junho de 2014

CIDADE DO MÉXICO E O TEMPLO MAYOR

Acordamos cedo, no dia 24 de maio (sábado), para pegarmos o ônibus de Teotihuacán para a Cidade do México. Estava chovendo pouco e como a “rodoviária” – entre aspas porque não tem prédio, fica na calçada - não era distante, fomos a pé. Passagens compradas e, antes de embarcar, Bené e Rogério foram revistados por policiais. Procedimento de praxe.

Aproximadamente 1 h depois já estávamos no metrô seguindo em direção à estação Zócalo, em frente à Catedral Metropolitana.




No Zócalo, ou Plaza Mayor, estava montada uma Feira Cultural com barracas de diversos países, inclusive do Brasil, onde “matamos a saudade” do nosso pão de queijo. Sem o devido acompanhamento do Guaraná Antarctica porque estava um tumulto só!




Visitamos o Palácio Nacional, sede do governo mexicano, que abriga os impressionantes murais de Diego Rivera, famoso artista nascido em Guanajuato.








No pátio interno estava sendo montada uma estrutura metálica que dias após abrigaria a cerimônia de embandeiramento da seleção nacional pelo presidente.

A 2.250m acima do mar, a cidade vem enfrentando problemas na sua estrutura. No século 14, os astecas construíram a capital de seu império, chamada Tenochtitlán, em uma ilha no lago Texcoco. Com a conquista dos espanhóis, em 1521, a capital asteca foi destruída e, assim, iniciou-se a expansão territorial sobre o lago. As consequências do aterramento do Texcoco são sentidas hoje em dia, porque o solo se tornou frágil com o peso da cidade.

Em outras palavras, há pontos que estão afundando, como é o caso do antigo Templo de Santa Teresa La Antígua que está tombado e hoje é um espaço cultural, chamado Ex Teresa Arte Actual. Tudo isso é reflexo de um crescimento urbano sobre um aterro alagadiço. Especialistas têm feito grandes trabalhos de monitoramento e reestruturação.


Observem a inclinação da torre...

... e o alinhamento dos vasos de plantas sobre a calçada.

Ao lado da Catedral, estão as ruínas astecas do Templo Mayor, que foram descobertas em 1978. Os astecas construíam um novo templo a cada 52 anos, e 7 deles foram aqui identificados, um sobre os outros.










Atrás do Templo Mayor, tem o Museu Arqueológico que abriga peças encontradas durante as escavações.









Também abriga o monolito que representa a Tlaltecuhtli (El Señor o Señora de la Tierra). Trata-se de uma peça espetacular, talhada em uma pedra vulcânica em tons de rosa e violeta de grandes dimensões - 4,17 m por 3,62 m, 38 cm de espessura e 12 toneladas.



Depois dessas duas longas visitas, almoçamos no Restaurante Sanborn’s Casa de los Azulejos, pitoresco e ótima comida - nos lembrou a Confeitaria Colombo, no Centro do Rio de Janeiro.





Para finalizar, visitamos no interior da Catedral Metropolitana, o órgão, a sacristia, as torres e os sinos.














Lá de cima, visão da Feira Cultural, recolhimento diário e pomposo da grande bandeira mexicana no centro de Zócalo e ameaça de chuva forte no céu. Hora de partir! Xiii, hora do rush!

Pegamos o metrô de volta, superlotado, e após duas baldeações, descemos na estação da rodoviária. Após 1 h de viagem tranquila, chegamos de volta, mas ainda com chuva.

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