quinta-feira, 1 de maio de 2014

ENQUANTO O NAVIO NÃO SAI...

Ficamos no estacionamento do Centro de Convenções de 15 a 25/04/2014.

Nesse longo período, aproveitamos para conhecer melhor a cidade de Cartagena e suas peculiaridades como a Cidade Murada, as ruas estreitas de paralelepípedos, os coches (as charretes), as igrejas, os museus, os restaurantes, os pássaros (pelicanos, maria mulata, garças e gaivotas), as palenqueras, as apresentações de rua (dança, canto e estátuas humanas), a rumba, as chivas... Ufa, tanta coisa legal!

Dança

Nicolau assustando o Alien

Monumento à Maria Mulata

Maria Mulata

Pelicanos

Plaza del Reloj

Coche

Restaurante Palo Santo

Palenquera Carminha

Museu del Oro

Museu del Oro

Museu del Oro

Museu Histórico de Cartagena

Museu Histórico de Cartagena

Museu Histórico de Cartagena

Plaza Bolivar

Rua estreita de paralelepípedo
No estacionamento, encontramos vários estrangeiros aguardando seus carros serem liberados para continuar viagem. Entre eles, Bernardo, um holandês que mora na Califórnia há muitos anos. Está a caminho do Brasil para assistir à Copa do Mundo e pretende chegar à Bahia em junho para o jogo da Holanda. 

Infelizmente, não o fotografamos, mas seu carro, sim, uma caminhonete Chevrolet 1958 toda estilizada, apelidada carinhosamente de “laranja mecânica”, como seu time de coração.



No dia 22 (terça-feira), fechamos o transporte dos carros ao Panamá com a Enlace Caribe de propriedade dos simpáticos e atenciosos Luis Ernesto e Sonia.

Entrada da Enlace

Bené e Luis Ernesto na Enlace
Como o navio só chega na próxima semana, continuamos curtindo Cartagena e arredores.

Resolvemos passar o final de semana no Parque Nacional Natural Tayrona, em Santa Marta, distante uns 250 km ao norte de Cartagena.

Depois de subir uma pequena serra com temperaturas mais amenas, chegamos à última entrada da reserva de 12.000 hectares terrestres e 3.000 marinhos com bosques, mangues, praias de mar agitado, corais e uma variedade de espécies vegetais e animais que dão sinais de muita vida.


Uma vez dentro do parque todo o percurso é feito a pé. Do estacionamento onde estávamos até o ponto chamado de Las Piscinas, onde o mar é mais calmo porque é “freado” por arrecifes e o banho é permitido, levamos mais de 1h de caminhada em trilha, ora leve, ora mais pesada com subidas “ofegantes”.

















Lá dentro, existe um hotel cujas habitações são em cabanas Ecohabs, inspiradas em moradia indígena.











Voltamos no domingo, dia 27, e nos hospedamos no Hotel El Pueblito Playa em Bocagrande, já que no dia seguinte cedo levaríamos os carros para o porto. É um hotel simples no 3º e último piso de um centro comercial com atendimento, dos donos aos funcionários, impecável.

Às 8h da manhã de segunda-feira, dia 28, levamos os carros para a inspeção da aduana e de recebimento do porto e lá permaneceram.

Na parte da tarde, fomos com a Sonia à aduana retirar a autorização de saída dos carros da Colômbia.

Às 7h da manhã de terça-feira, dia 29, retornamos ao porto para inspeção da polícia antinarcóticos. Isso sim foi sofrimento! Aguardamos por horas debaixo de sol escaldante num calor infernal a inspeção feita por policiais acompanhados de cães labradores. Ao final, tudo certo, carros colocados e amarrados nos “flat racks”, que são containers sem teto e paredes laterais.

Esperamos que Jack e Catnet façam boa viagem e nos encontraremos no Panamá na próxima segunda-feira, dia 5 de maio.





Ao final de toda essa burocracia, e como era dia de Nhoque da Fortuna, fomos ao Restaurante Piola, em Bocagrande, bem pertinho de nosso hotel, brindar com vinho e saborear um rodízio de nhoque maravilhoso.



Na manhã do dia 30, fomos à “la playa”. O mar é do Caribe, águas claras, límpidas e calientes. Mas, a areia... Muito escura, pelo menos aqui nas praias urbanas.








À tarde, Ana e Kimie foram cortar os cabelos na Peluqueria Monica Cruz e saíram felizes. À noite, passeamos de chiva, com muita rumba ao vivo e Cuba Libre!

Após recolher os turistas, na maioria sulamericanos, a chiva passa pelos principais pontos turísticos e faz uma parada na Cidade Murada, onde acontece um encontro com outras chivas, com as bandas se revezando e o povo dançando. Sempre rumba!

O passeio termina na nossa velha conhecida “metamorfose”, mencionada em postagem anterior. Quando ficamos no estacionamento, de dia, o paraíso. À noite, a transformação, a “metamorfose”, com as chivas deixando os turistas na boate. O que nos chamou a atenção é que lá dentro só toca música caribenha, nada de inglês nem português.












5 comentários:

  1. Mesmo estacionados, vocês puderam aproveitar bastante! E não estão mais devendo as chivas... Beijos, Jan e Matias

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  2. Que lugar lindo! Não quiseram ficar no chalezinho? Não sabia que o Zeka tinha ido também!!! Kkkkkkk
    Rodízio de inhoque? Hummmmmm

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  3. Eu já me vi nessas chivas gente! Muita bagunça e caipirinha!!! Adooooooro!!!!!!

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  4. Adorei as fotos! Foram nas boates? Caramba, o povo dai ta com razão. Tem mais é que dar valor a sua música, além do que esse tipo de música é bem legal. Não sei como seria ouvindo a noite toda. Que viagem maravilhosa!

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  5. Show. Estamos acompanhando e curtindo muito. Continuem na paz e Good Trip up to Alaska!

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