ENQUANTO O NAVIO NÃO VEM...

No dia 3 de maio (sábado), pegamos o voo de Cartagena para a Cidade do Panamá cujo pouso foi debaixo de muita água com direito a aplausos ao piloto.

Alfândega bem demorada com muitas pessoas, especialmente panamenhos, com prioridade no atendimento. Depois descobrimos o porquê: no dia seguinte, eleições para presidente, prefeito e deputados.

Demorou tanto que nossas malas já estavam fora do carrossel e molhadas (estava chovendo bem).

No balcão de informações turísticas, conseguimos vagas no Hotel Marparaiso com transfer cortesia. Motorista todo feliz porque amanhã à noite já teriam um novo presidente!

Fizemos check in e fomos almoçar no Restaurante Boulevard, na Cinta Costanera, o Aterro do Flamengo deles. Uma obra recente, inaugurada em 2012.

Como no dia seguinte tinha eleição, estavam em plena Lei Seca até meia noite de domingo. Eles e nós!

Depois do almoço e ainda com dia claro, fomos passear no calçadão até o Mercado del Marisco. Voltamos à noite, caminhando sem problemas e com sensação de segurança.

No dia 4 de maio (domingo), fomos a pé até o Shopping Multicentro, do lado oposto ao de ontem (ou seja, andamos toda a Cinta Costanera de aproximadamente 4 km).

Queríamos fazer o passeio de bus turístico pela cidade, mas infelizmente por ser dia de eleição, não estavam circulando.

Neste caso e para não perder mais tempo, pegamos um táxi até Casco Antiguo (próximo ao Mercado del Marisco). Parece a Cidade Murada de Cartagena, mas menos encantadora. Almoçamos por lá, enquanto chovia, e voltamos a pé e sem chuva ao hotel.

No dia 5 de maio (segunda-feira), fomos à Eclusa Miraflores no Canal do Panamá de bus turístico. É bem interessante o processo que funciona 24 horas e está completando 100 anos. Foi construído para ligar o Oceano Pacífico ao Oceano Atlântico. Inicialmente, os panamenhos tiveram ajuda dos franceses, que desistiram da obra. Depois, vieram os americanos, que a terminaram e ficaram até 1999, quando o Presidente Jimmy Carter a devolveu ao povo panamenho.

À tarde, fomos de ônibus até Colon onde nos “reencontraríamos” com os carros. A viagem foi bem rápida para cruzar o país de um lado (Pacífico) para o outro (Atlântico), aproximadamente 1 hora para percorrer 80 km.

Bem, Colon é uma cidade portuária e zona franca, sem atrativo algum para turistas desinteressados como nós. Nossos interesses eram os carros, “sãos e salvos”, como dizem por aí!

Ficamos no Hotel Internacional – longe de ser um Intercontinental -, convenientemente localizado para o que viemos fazer aqui. E só!