quinta-feira, 10 de abril de 2014

NO EQUADOR

A paisagem vai mudando aos poucos, de desértica com areia voando para verde com muitas árvores.




No dia 05, fizemos aduana, alfândega e revista nos carros em menos de 1 hora.


O oficial nos desencorajou de despacharmos os carros por Guayaquil por falta de segurança.

Chegamos a Macara e, conversando com empresário local, também deu a mesma opinião do fiscal.
Isso tudo junto à dica do casal alemão nos fez optar por Cartagena, alterando nosso roteiro inicial e deixando Galápagos para outra oportunidade (no caso de Rogério e Ana porque Bené e Kimie já foram e iriam de novo com todo o prazer).

Em Macara
No dia 06, fomos ao Bosque Petrificado de Puyango. É uma área com fósseis de árvores, no caso Araucárias, que hoje não fazem mais parte da flora local, cuja maior parte está soterrada. A origem, segundo o guia, data da época do surgimento da Cordilheira dos Andes e foi soterrada por cinzas ricas em silício o que acabou petrificando-as ao invés de decompô-las.




Esta não está petrificada. Está viva há mais de 250 anos (cada anel corresponde a 10 anos).
A saída da Panamericana Norte nos proporcionou praticar um pouco de off road, seja passando por estradas em construção como de chão batido, propriamente dito.


Dormimos em Catamayo, depois de comermos pechucas com papas fritas (peitos de frango com  batatas fritas) e experimentarmos a cerveja local Club (suave e aprovada), no Posto PS na entrada da cidade.

No dia 07, ainda em Catamayo, tentamos comprar o seguro obrigatório sem sucesso. Isso fez com que passássemos em Loja para adquiri-lo.

O que nos chamou a atenção nesta parte da Panamericana foi a altitude do Equador, fazendo com que viajássemos num sobe e desce danado variando entre 2.000 e 3.500 metros acima da neblina (parece que estamos de avião).



Em geral, as estradas são de boa qualidade, mas não tem acostamento, faltam placas indicativas (turista sem mapa no GPS sofre para achar o caminho certo) e as ultrapassagens são sempre de risco. Entretanto, não vimos nenhuma colisão frontal. O que nos leva a crer que as pessoas estão atentas ao perigo. Mas, encontramos coisas estranhas no caminho.

Gado na estrada

Carne à venda na estrada
Entramos em Cuenca buscando informações turísticas e caímos no Centro Histórico. Devido à largura das ruas e dos nossos carros e do fluxo intenso, não conseguimos estacionar para saber se Alberto Pulia ainda fabrica chapéus Panamá no Equador.



Com toda essa dificuldade, resolvemos sair de Cuenca. E na saída, mais precisamente na Avenida Solano, encontramos uma Cuenca nova, moderna, de ruas largas e estacionamento 24 h imenso e cercado, onde passamos a noite bem, muito bem!

Estacionamento salvador!
Na madrugada do dia 08 fez 9⁰ C. Na estrada muito sobe e desce e muita neblina. Dormimos no Posto Petroecuador em Riobamba.

6 comentários:

  1. Foi então providencial o encontro com o casal alemão. Que friozinjo bom. Aqui ta bem quente. Beijos

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    1. Foi, sim, Fatima. E as outras dicas dos locais tb. O frio está suportável. rsrs Bjs

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  2. Ana, esqueci de perguntar como você está fazendo com esse frio? O ar quente está dando conta? Ensaio para o Alasca está sendo proveitoso? Hahaha

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    1. Oi Fatima, estou suportando com Solo, casaco, cachecol, gorro, luva e meia. Ainda não precisamos usar o ar quente. Espero que no Alasca ele funcione direitinho. Obrigada por perguntar e bjs da Ana e de todos daqui

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  3. Olá pessoal, estamos acompanhando e torcendo por vocês.
    Bom passeio aí! Vimos o face tb, eu tb fiquei preocupada como os terremotos.
    Boa sorte e fiquem com Deus! Abraços a Kimiê e demais. Ana não seria melhor testar o ar quente logo?

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    1. Valeu, Jandira. Segundo Bené, estamos testando o ar quente de Cartagena. Durante o dia 40°C à sombra. De noite, 39,9°C ao luar... rsrs Mas, dentro do restaurante Quebracho com ar condicionado, dá para tomar um vinho... rsrs
      Continuem conosco!

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