CURTINDO HUACACHINA, TACAMA E TACU TACU

Segundo o guia local, que nos agenciou o passeio de gaiola, poderíamos pernoitar sem problema algum no estacionamento onde paramos assim que chegamos à Huacachina.

Esse estacionamento é cercado a meia altura por grades e seus portões de entrada e saída são fechados com arame e fica ao lado do posto policial. No passa nada! Ufa, ainda bem!

Acordamos e fomos fotografar a lagoa. Ficamos todos encantados com o lugar. Valeu a dica, amigo Aurino!

Dali, seguimos até à Vinícola Tacama cujo acesso não condiz com a beleza do local (passamos por estrada apertada, de terra e esburacada). Datada de 1889, já foi monastério onde os padres produziam vinhoso onde missa, e já pertence à atual família há muitos anos.

A Vinícola Tacama produz uma variedade de vinhos tintos e brancos, além do Pisco, aguardente de uva tradicional do Peru. Eles a bebem pura ou a elaboram no famoso Pisco Sauer, coquetel de clara de ovo batida com limão e açúcar.

No caminho de volta, almoçamos na Olla de Juanita o prato típico Tacu Tacu, um risoto de arroz com feijão sem casca prensado, acompanhado de carne acebolada, ovo e banana fritos. Uma delícia!

Estacionamento sob medida

Tacu Tacu, uma delícia!

Na estrada, passamos por uma caminhonete puxando um trailer da Argentina indo em direção ao Alasca (“Haciendo Huellas – Familia Viajera”). Não estamos sozinhos nesta estrada!

O trânsito no Peru é caótico. Motoristas sem educação buzinam demais e fazem manobras arriscadas e perigosas. E em Lima, a capital do país, não poderia ser diferente, e até mais exagerado. Socorro! Cruzamos essa loucura em plena hora do rush. Mas, sobrevivemos!

Estávamos indo em direção à Lomas de Lachay, uma reserva nacional, que nos informaram já estar fechada àquela hora. Decidimos, então, dormir no Posto Repsol, em Chancay, na beira da estrada I-1 super barulhenta e com trânsito a noite toda.